quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Desisto


De vez em quando meu telefone toca
Ou uma mensagem chega
Você manifesta em palavras
Mas age de outra maneira

Diz que sente saudade
Que pensa em mim
Mas na realidade,
Não é bem assim

Neste jogo me sinto machucada
Mas ao mesmo tempo
Não tenho raiva
Apesar de ter a vontade de te bater

Provavelmente o problema
Seja a idade
A tal diferença que atrapalha sua vontade
De tomar uma atitude e agir de verdade
Mostrando realmente o que sente e o que quer

Ou talvez seja brincadeira
Jogando com meus sentimentos
Como se fossem de madeira
E depois ateando fogo
E os consumindo na fogueira
Desaparecendo e não te incomodando mais

O que fazer então
É desistir dessa ilusão
De encontrar o suporte amigo
Um amor compreensivo
Em alguém que não quer nada além
De uma paixão

Responsabilidade Afetiva



Responsabilidade Afetiva


A Responsabilidade do afeto
Começa no pensar
Procurando ter boas atitudes
Evitando o outro machucar

Sinceridade, compaixão
Ternura, carinho, emoção
Lembrando-se sempre
Que além do corpo
Estamos lidando com um Espírito irmão

Ame ao próximo como a si mesmo
E se isto não está funcionando
Pare! Com certeza há um defeito
Porque o sentimento e o auto-conhecimento
Não estão tendo um bom proveito

A Centelha Divina
Permanece em nós
Acendamos nossa luz
A levando a muitos corações
Que sofrendo passarão a sorrir
Com a certeza de poder
Se apoiar em nós

Busquemos o amor
E sintamos ele vibrar
Aquecendo o coração
Sempre pronto a doar

Não o procure entender
Muito menos o dominar
Sinta-o até mesmo
Se o outro não te amar
Pois isso não importa
Que esse amor ainda
Vai contagiar!

Força

A meiguice do sorriso
Ar de criança
Que conquista a todos
Mas sofre com a derrota
Por não agradar o moço
Com quem queria se casar

O sofrimento bate
E as forças são levadas
Cai-se triste numa cama
Sem sorrir, sem comer e sem fazer nada
Por que essa dor, criança?
Isso não é nada
A maturidade ainda alcança
Força, bata a poeira e siga
A felicidade ainda te abraça!

Laços Rompidos

Laços são rompidos
Facilmente em discussões
O sentimento ainda é frágil
E não suporta confusões
Pois logo a confiança abala
E se quebra com a relação
Que na verdade não passava
De simples ilusões!

Prejuízos Renovados

Beijos, apertos
Ofegação e prazer
Produzindo muito pouco
Pelo sentimento esquecer
No outro dia o arrependimento
Cada um pro seu lado
O amor foi esquecido
E a viciação estabelecida
Atraindo novos prejuízos
Constantemente renovados

Robotização humana

Aprender a decorar
A ser robotizado por padrões
Agindo por “controle remoto”
Esquecendo das próprias emoções
O ser humano não é máquina
E não deve se deixar manipular
Nem quem te criou faz isso
Por que deixa o outro te tomar?

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A Magia do Perceber


Muitas vezes me pego sozinha pensando...
Desejando um amor através de um encanto
Como se num passe de mágica
Tudo pudesse se resolver
Eu acredito em fadas,
Em duendes e na mágica
De uma vida diferente poder ter
O inesquecível acontece
De repente o amor aparece
O problema é não perceber
A hora certa chegar
Desapegando-se do velho pensar
Na coragem de novas aventuras viver
Será que é assim?
Arriscar-se sem fim
Esperando um bom desfecho suceder?
O que será que eu quero?
Eu percebo ou eu nego
As oportunidades que chegam a mim?

Insaciabilidade




Fome... mas não consigo comer
Sede... mas não consigo me saciar
Vontade... que não consigo realizar
Saudade... do tempo que não volta mais
Medo... do inesperado
Cansaço... sem estímulo de lutar
Solidão... sem alguém para amar

A vida se torna indigesta e vem a sensação de não aguentar
A solução? Revolucionar o interior!

Desiludir-se é o melhor remédio
Chorar e curar todo tédio
Porque continuar se iludindo, não dá


A verdade logo aparece
E a missão a cumprir acontece
Levando-nos ao sucesso
Por sabermos onde ir
E a consequência positiva fluir