quarta-feira, 24 de junho de 2009

Desencontro de ideais


Neste momento sinto apertar
Cada vez mais forte e constante
Estou sem ar
Com dor e angustiada
Por que tanto me culpar?
Por que as pessoas gostam tanto
De jogar o próprio fardo
Nas costas alheias?
E por que me acusas? Por que?
Eu me esforcei, eu me doei
Ofereci carinho, amizade, paixão
Estava sempre disposta a te ouvir
A te compreender
A te amparar
Você não percebeu, não estava a fim
Elaborou um plano carnal, pura matéria
Capricho físico, isso não
Pra mim não é assim
Eu estava no plano sentimental
No extrafísico
Na afinidade, no abrigo
Esperando por você
E você não me encontrou
Os ideais não são os mesmos
Tudo bem, que venha a aceitação
Não me acuse de algo que não fiz
Você está no meu coração
É muito triste lidar
Com a imaturidade,
Com a inexperiência
Caprichos...
Não é assim que quero viver
Não é assim que quero sentir
Não é assim
Não é questão de fora
De palavras
De fogo, de ilusão, de culpa, de lamentação
É questão de intensidade, de pureza, de brandura
De EMOÇÃO!
Tudo é natural
As pessoas se encontram
E se desencontram...
Deve ser espontâneo e de coração
A verdade não deixa de ser
Não deixa de nos visitar
Desencontrada de ti eu vou
Tranquilamente...
Peço paz pra mim e pra Ti!
Paz!!!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Incompreensão

Incompreensão...
É o que tenho agora
Não consigo mesmo entender
Porque as coisas têm que assim acontecer
Sozinha...
No silêncio de minhas dores ocultas
E só eu escutando meu interior
Gritando...
Pedindo socorro
Querendo a paz
O sossego
A solidão...
Me encontro com a melancolia
Sem medo, facilmente
Mas com receio de não mais sair
Ou não mais me encontrar
O que poderia me sossegar?
O amor, a paixão?
A ternura, o carinho?
Que pudesse ser em mão dupla
Indo e vindo
Me beijando
Não adianta...
Não se manda no coração de ninguém
Eu sei que não é a hora
Mas também não aguento
Esperar é um martírio
Estou carente
De alguém, de algo que preencha
As lacunas vazias
Escuras
Que choram agora
Sozinhas...


Pensando e sentindo

Eu queria correr com você
E do nada parar
E no fundo dos seus olhos encontrar
A razão que busco para viver
Brilhando ali
Dentro de você
A esperança continua a insistir
A buscar sensações de alegria
De bem-estar
E eu queria poder te tocar
E viver uma realidade diferente
Eu queria contigo estar
Venha sem medo pra mim
O tempo passa
A verdade sempre aparece
E eu descrevo tudo isso
De forma triste, com dor
Pois não sei onde piso
O que será que você pensa, amor?


Voe Borboleta Azul

Sabe o que eu penso disso tudo?
Eu já sei o desfecho
Não adianta me enganar
Quanto tempo tentando
Com os olhos tristes
Como os sonhos desmanchados
Com o colo vazio
Esperando sua visita

Quantas mensagens
Quantas palavras
Tentativas
Abordagens
E nada...

Não sou nada mesmo
Mas queria ser...
Queria brilhar em sua vida
Como uma luz-guia
Ajudando na libertação
Na cura das feridas

Não adiantou
E mais uma vez um NÃO
Mais uma vez sua negação
Mais uma vez
No meio de tantas outras

Abandonou sua vida mesmo
Se entregando à perdição
Logo você minha borboleta
Logo você...
Não podia barrar
A felicidade do seu coração

Está mesmo entregue
E quantos anos passarão
Para que sossegue essa depressão?

Acorde
Desperte
Por favor
Seja feliz
Voe!
Voe Borboleta Azul

Que solidão


Eu sou uma pequena estrela
No meio de infinitas luzinhas
Me sentindo tão pequena
Sem vontade
Sem caminho
Sem entender
O que é preciso
Pra ser feliz...


Eu queria muita coisa
E ao mesmo tempo nada
Um abrigo, a paz...
É disso que preciso
Será?


Tudo recomeça
Se renova
Estou sofrendo
Abandonada
Entregue aos meus medos
Aos meus segredos íntimos
Que quando cutuco
Faz doer tanto

Que solidão...


E o que tem escrever a tristeza?
É o que mora agora em meu ser
Incerteza, dor
E ao mesmo tempo a certeza que paira
De que tudo isso passará
É mais uma fase de auto-avaliação

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sentir

Sentir...
É tão amplo
Pode ser tão forte
Tão profundo...
Tão especial

Podemos sentir nós mesmos
Sentir os outros
Perceber as necessidades
Compreender...
Sentimentos bons
Sensações ruins...
Saber um pouco mais
Entendo o porquê
Podemos amar
Viajar nas mais belas emoções
Trocando carinho
Tocando os corações receptivos

Doando-se mutuamente
Num simples sorriso
Num aperto de mão

Fazendo melhorar a vida do outro
Despertando a alegria
A esperança
A renovação

Que tal experimentar?
A arte de se dar
De tentar ser melhor
Diferente

Sinta!
Doe o seu amor...
Permita ser amado
Permita ser querido
Não tenha medo de se mostrar!

Caminhando eu vou

Quando fecho meus olhos
Relembro com ternura
Cada segundo vivido ao lado seu
Suas palavras ternas
A esperança que devolveu ao meu coração

Quando saio à noite
Admiro o céu
Me deslumbro com as estrelas
E lembro de sua companhia
Desejando que estivesse ali
Perto de mim
E mais uma vez
Quando penso que tudo vai mudar
Novamente a separação
Que coisa

Que venha então a aceitação
Ficam as lembranças
O carinho
O desejo da felicidade alheia
Seguindo meu caminho...
Cuidando dos amigos
Que me chamam ao auxílio
Caminhando eu vou