quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Por que não fazer diferente?



O que te leva a mentir?
A enganar?
Que necessidade é essa sua que brota
Que prazer é esse?
Que te faz disfarçar, ocultar
O que realmente és?

Fazendo o outro chorar?

Em que mundo vives?
Que tipo de esperança cultivas?
Por que insistir em se enganar?
Em fazer sofrer o outro
Com promessas, atitudes
Que não podes sustentar?

Como é fácil viver na verdade
Na pura sinceridade
De saber, de enteder
O que realmente se quer

Por que não marcar as pessoas com boas ações
Atitudes nobres
Que fazem evoluir
O coração se exaltar?

Como é bom lembrar de pessoas exemplo
De pessoas que lutam
Que vivem
E que ensinam a viver

Que alegria é possível sentir
Ao cruzar por caminhos
Recolhendo sorrisos
Agradecimentos
Muitas vezes não ditos
Apenas sentidos
Com a graça divina
Para continuar a andar
E fazendo o coração
Mais forte bater?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Que bonito...



Você tem um sorriso tão marcante
Não sei o que significa
Sei que me leva ao pensamento
De coisas misteriosas
Que minha curiosidade queria muito perguntar

Sabe, é muito prazeroso
Caminhar pelo corredor da dor
E poder cruzar o olhar contigo
Trocar o sorriso, acenar com disfarce
E você...
Com tanto carinho e esperança
Lutando para vencer
Mais uma vez o desespero
A doença, a dor...

E me pego pensando em como ser feliz
Como poder a cada dia estar bem
Presenciando tanto choro
Tantos olhares carentes
Tanta miséria que está ali aflorada
Clamando misericórdia
Quantas mortes, quantas lágrimas
Tem que ser muito forte...

E me bate a saudade
Quantas vezes a saudade
A procura
Querendo te encontrar
E mais uma vez um monte de dúvidas tirar
Entre outras coisas
Que aqui não posso contar

Obrigada sim
Pela ajuda
Por ser servo do Senhor
E a Ele clamo a força
A luz
Que te ilumine sempre
Pra conseguir cumprir com esmero
Cada labuta no belo jardim
Da recuperação

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Despetalada...



Por te ouvir
Apenas saber que bem estás
Já me sossega, me tranquiliza
E mesmo sabendo tanta coisa
Que provavelmente não te verei mais
Aceito...
Porque escolhestes assim
Meu amor

Já me acostumei a estar só
Não de braços cruzados
Mas aprendi a sorrir e a chorar
Esbanjar sorrisos 
Com lágrimas de dor
Pela ausência do que eu busco
Que pudesse aliviar aqui dentro
Por muito tempo
E enfim...

Estou buscando cada pétala ao chão
Espalhadas pelo vento

Meu coração despedaçou


E estou procurando mesmo

Cada pétala
Lentamente
Reconstituindo a flor
Bela flor do jardim
Chamado amor

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Eu quero me expressar




Cada um tem seu lugar
E meu sangue ferve
De vontade de me expressar
Diante de tanta omissão
Desconhecimento
Onde o poder muitas vezes
Não pode sobressair sobre você


Que lição!
Tenho que aprender
A sair de um cubículo escuro
Sofocado, que pressiona
Lutando para conseguir superar
O vazio, as dificuldades
A falta de investimento
A cegueira que insiste
Em permanecer em tantos
Que não acordam
Não percebem
Que é hora de fazer!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lembrança



Quando estou com você
Logo me aconchego
No calor de seus braços
No toque de seus dedos

E  me entrego
Deixo fluir
Tudo o que se passa dentro de mim
Com calma, delicadeza
Suavidade, doçura...

E durante a semana tanta saudade
A ausência
Esperando pelo sábado
Que vai chegar enfim

Não se desespere meu querido
Sentimos realmente a falta do físico
Mas acredite no transcendente
Que ultrapassa
Que nos une
E eu te digo com certeza
Que a cada dia isso tudo fica melhor

E  ansiosa espero pelo amanhã
Pra poder estar com você!
Novamente te olhar, te sentir, sorrir
Isso é pra você!

Vitória!


Na verdade há muito choro
Muito sofrimento no oculto nas pessoas
E quando buscamos ter olhos de ver
Enxergamos a profundidade deste sofrer


Eu tenho visto tanta coisa nos olhares chorosos
Que clamam socorro assim como eu...

O que importa nisso tudo
É que que cada um tem seu tempo
E no final de contas, sempre há solução


E após doar um sorriso
Encarando de frente essa limitação
Essa sistemática tão sofrida
Aceitando o momento, toda a realidade
Esgotando cada segundo de tristeza
Acordamos para um novo dia
Para um novo recomeçar
Porque o sol volta a brilhar

A sombra que projetava
Era a simples falta de vigiar
De notar que era a luz que não se via antes

E agora vejo nova esperança
E de novo acordo cantando
A música que embala
Meu dia de trabalho
Meu dia de luta
Aguardando ansiosa
Por novas tarefas
Novas experiências
Nesta vida de erros, de acertos
Mas cheia de vitórias
Que não dá mesmo pra esquecer

sábado, 14 de novembro de 2009

O que te fiz?



Eu não sei o que acontece
O que pode ser mais cruel
O que te fiz?
A pergunta não cala
Por que o silêncio das palavras?
O desprezo...o isolamento das ações?

E eu mereço tudo isso?
Mereço a solidão?
Responde meu amigo
O que de tão terrível fiz então?

A melancolia faz parte do meu EU
E reaparece ainda mais forte agora
Porque não compreendo nada
Eu fiz o meu melhor outrora...

Nao existe perfeição
E não houve má-intenção
Como entender
O desaparecimento
O sofrimento
O que te fiz então?

Preciso esquecer e contra isso lutar
O que não dá pra compreender agora
Talvez um dia...
Quem sabe...
Dará...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Me deixa....



Deixa eu chorar agora
As lágrimas de dor
Deste momento terrível
Que vai passar


Mas vou sim, vou sim expressar
A minha indignação
Porque é necessário extravasar
E não ficar guardando isso não


Basta por hoje!
Por esses dias
A incompreensão chegou ao fim
E não quero mais isso pra mim
Não de você

Me deixa...



Não é fácil sentir tanto
Não é fácil compreender
Comportamentos
Palavras
Ações
Desejos
Mentiras


Por que não conseguimos conviver?
Por que não conseguimos respeitar?
Por que não amar?
Por que não ser sincero?
Por que não expressar o que realmente é???
São tantos questionamentos...



Estou muito triste
E a minha dor se manifesta
Sombria
No meu estado de lamentação
Profunda 
Por viver num mundo assim


Por também ser assim
Por também mentir ou omitir
Muitas vezes me anular

Para agradar
Para tentar ser feliz...
Pra tentar superar
Para não ofender, não magoar

Vencer cada desafio que a evolução me dá



Até quando???
De novo pergunto...
Me questiono muito...
Penso, penso e penso...
Não sei onde chegar, 
Mas sei de onde partir

E novamente,

Outra vez parto do mesmo lugar
Recomeçando 
Lutando para encontrar
O que eu tanto busco
Que é poder compartilhar
Qualquer coisa
Qualquer momento
Qualquer palavra
Fruto de nobres sentimentos...


Tudo passa,
E de novo recomeço
Com força
Com garra
Porque a experiência um dia dirá
Onde errei
O que posso fazer 
Para melhorar
E não mais sofrer
Não mais chorar
Não mais me importar tanto
Com o que o outro faz a mim

Dando a outra face
Amando o inimigo
Sendo melhor...
Libertando-me deste lado sombra
Que agora está me fazendo perecer

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Saudade...

A saudade bate forte
Cada vez que me lembro
Do que estive vivendo com você

Em dias de pura emoção



E bate forte a lembrança
De momentos mágicos
Simplesmente perfeitos

Onde eu pude me entregar
Mesmo sabendo no que resultar


E me entreguei ao silêncio
Ao sono, à alegria
Ao sentimento
Ao vento da estrada noturna
Em cada música
Que se tornou a trilha sonora
Que passei a apreciar...



A intuição está aqui sempre
Avisando, mostrando resultados
Hipóteses...
E eu lutando pra fingir que não sei
No que vai dar...


Paciência eu preciso ter
E começar a analisar mais
Do que ficar cobrando de mim 
Ou do outro...
Resultados que não poderei alcançar



O que a gente aprende também
É que oportunidades passam
A vida passa
E muitos de nós ainda insistindo
Em viver sem dar importância
Às escolhas, aos resultados de ações
Como aprendi: Buscai e achareis!
E eu quero buscar
O que é bom...



Assim, preciso controlar meus desejos
Meus impulsos
Meu desespero
E me focar naquilo que posso doar 
A todos que de mim precisar


A experiência traz a certeza
Da colheita de tudo o que plantamos
No decorrer dos anos
Das tentativas, das palavras
Da ações...


É viver e aprender
Sentir, pensar e agir
Em prol de um dia 
Num belo dia...
Encontrar novamente você

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Aliviando...



Se eu pudesse agora arrancar
Daqui de dentro tudo que me machuca
E aliviar o choro que aperta
Bem que eu faria

Meu interior continua a se movimentar
Em águas turbulentas, ferozes
Exigindo aquilo que ainda não fiz

Sinto que vou cair
Sem chão, sem rumo
No jogo da vida
Que me exige encontrar a saída

As dores do meu silêncio
Alivio aqui...
Respiro bem fundo
E sigo em frente
Ao longe...
Me entregando à constante luta
De tentar vencer
As dificuldades do dia-a-dia
Que me faz crescer

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Até quando?



Até quando...
Continuaremos a agir por instinto apenas
Tendo defeitos e limitações
Esquecendo das oportunidades de evolução?

Até quando...
Continuaremos a fingir que não sentimos
Que não nos importamos com a família
Que somos fortes?

Até quando...
Continuaremos buscando apenas ter muito
Conquistando melhores posições no quesito matéria
E não sendo melhor, mais sensível às dores alheias
À reforma íntima?

Até quando...
Continuaremos a brincar de sentir
Continuaremos a ter medo de inovar
Continuaremos a nos fechar para novos conhecimentos?

Até quando...
Teremos vergonha de acreditar
Na transformação de nós mesmos
E consequentemente na dos outros?

Até quando...
Seremos omissos
Seremos orgulhosos
Mentiremos para nós mesmos
Teremos medo de dizer o que sentimos?

Até quando...
Seremos insensíveis
Não acreditando no amor...
Não tendo fé...
Não acreditando na paz interior?

Até quando...
Deixaremos para trás o autoconhecimento
O amor por nós mesmos
A vida, a reforma, o sorriso, a alegria?

Até quando...
Continuaremos a reclamar de todos
Achando que não somos suspeitos
Não sendo sinceros
Não tocando, não sentindo o outro?

Até quando...
Teremos raiva das imperfeições alheias
Sentiremos ódio das pessoas
Por não corresponderem às nossas vontades?

E nós...
Continuando suspeitos...

De não escolher...
De não transformar...
De não acordar...
E não perceber
O quanto é importante
Acreditar

Quais são suas escolhas?