sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ufa!

Como é bom acordar bem
E sentir-se aliviada do peso
Ao menos um pouco
De todo peso que insisto em carregar

Queria também sonhar mais
E encontrar você de novo
Me acalentando
E sorrindo pra mim

O amor machuca?


O amor machuca?
Acho que não
O ser humano que machuca
Com sua indiferença
Com sua confusão interior
Confundindo vários sentimentos
Ou sensações
Com o verdadeiro amor

E na maioria das vezes
Enganando o próprio coração

Como é difícil e doloroso perceber
Que tudo poderia ser diferente
Que mágoas poderiam ser superadas
Se ao menos existisse
Um pequenino amor...

O primeiro é se conhecer
E olhar as circunstâncias com um novo olhar
Sem críticas, sem julgamentos
Apenas ali, observando, disposto a ajudar
Até quando levaremos para aprender
Que o nosso próximo amar e compreender?

Quantas lágrimas choramos constantemente
Em casa, no trabalho, na rua...
Em qualquer lugar
Por icompreensão, por melindres
Somos ainda egoistas demais
Pra conseguir notar a essência do outro
Um pedido de ajuda que muitas vezes
Nos é solicitado em apenas um olhar...

Muitas vezes é necessário se refugiar
Voando longe...
Para um mundo novo dentro de nós
Recomeçar

domingo, 25 de abril de 2010

Cigano do amor


Esse cigano querido
Não é difícil encontrar
A gente identifica rápido
Mas cuidado ao se apaixonar

O cigano do amor te encanta
Entra rapidamente no seu coração
Que se enche de alegria,
De esperança
E você não consegue dizer "não"

Devagarinho vai se instalando
E você permite
Achando que ele ali vai ficar
Ele te escuta, te ampara
Te compreende
Te agrada
Você com certeza
Volta a sonhar...

Só que de repente
Quando tudo parece estar bem
Estar forte e intenso
Cada vez mais envolvente...
Ele simplesmente some, parte
Sem dó nem piedade
Sem nada avisar

Então, o coração abandonado
Chora a partida
Sentindo-se vazio
Sofre desesperado
Sem nenhuma razão
Pra aquilo tudo encontrar

Antes cheio de amor, de carinho
Agora sozinho,
Ficam apenas as cinzas e a dor


E o cigano do amor
Continua sua vida
Buscando novo coração
Encontrar
Fazendo carinho
Criando novas expectativas
Curtindo apenas momentos
Para em breve novamente voar...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nova Esperança

Nova esperança ressurgiu
acordar renovada
cheia de força
de garra
com vontade de vencer
sorrir, brilhar
tal como um sol na vida de alguém
que por mim passar

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Mania de escrever


É a mania de escrever
Para aliviar
Sentimentos em excesso
Que agora preciso extravasar

Que esses sentimentos transbordem
Até começarem a secar

Quantos dias vividos
Com momentos felizes e incertos
Por que tão limitados?
Procurando
E só encontrando a alegria
No estímulo
Pois sem ele, não

Quantas vezes estive a te chamar
Em vão
Nenhuma resposta
Nenhuma saída
Do outro lado apenas o silêncio
E daqui a saudade doída

De vez em quando
De tão procurado
Resolve aparecer
Aceita e estabelece a ligação
Doando carinho com muita atenção

Depois a despedida
Já determinada
Sempre acho que será a última vez
E continuo assim
A viver


Pediria Bis


Foi bom ficar com você
Fui feliz e estive em trégua
Com o mundo externo
Pena que meu íntimo doía
Dando vontade de fugir
Mas minha esperança e meu sonho
Falavam mais alto
Com força
E eu me dei a chance
De mesmo por um instante
Com você estar feliz

Com certeza eu queria mais
Pediria bis
Mas que o meu contentamento
Fique contente
E supere a certeza
De não mais te ver
Pois não é legal viver assim
Me entregando cada vez mais
Me envolvendo
E você me negando
Depois me esquecendo
Não querendo mais saber de mim



Infortúnios Ocultos


Tem que ter humildade
E saber aguentar a dor em prece
O silêncio é necessário
Para cultivar a paz interior

Estava pela manhã pensando
Na dor das pessoas
Que sofrem no silêncio
Rogando a Deus
Pedindo força e paciência
Pois sabem que aquela labuta
Um dia termina
Mesmo parecendo não ter fim

É necessário muito esforço para continuar
Respirando a cada dia toda aflição
Cansando, mas sem desistir
Chorando às escondidas
E recomeçando no outro dia
Sem parar
Evoluindo até o fim

Conviver e Respeitar


Deu saudade de escrever
Vontade forte de expressar
Não sei se consigo dizer
Mas com certeza consigo aqui
Desabafar

Tenho que respeitar
E calar-me num silêncio
Que busca a paz
Não posso nada cobrar
Não sofrer, não desesperar
Apenas sentir
Ter paciência
E em Deus acreditar

A cada dia uma nova descoberta
Nascem novos medos sim
Ansiedades
Descubro também novos desejos
E reato com o passado
Ainda forte, que insiste em ficar

Romper e recomeçar
Como é difícil...
A cada novo dia perdoar
Me acalmar
E ainda mais compreender
O outro, seus anseios,
Seu modo de viver