segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Que saudade...


Que saudade eu tenho
Do que eu vivi
Do que eu idealizei
Do que eu planejei pra mim


Tenho saudade, muita saudade
Da esperança plantada, idealizada
Numa pessoa amada
Que me pudesse resgatar
Das mazelas, dos sofrimentos
Deste coração que tem muito ainda a chorar

Quanta saudade dos momentos
De silêncio
Entregue aos seus braços
Deitando ao seu lado
Olhando nos seus olhos
E imaginando o futuro
Simplesmente ao seu lado
Além da razão, do tempo,
Só com a emoção
Mas a todo tempo a visão
A percepção da ilusão
A qual eu me escondia
Disfarçando para não ver o desfecho
Do término da realidade
Que não ia acontecer

Quanta saudade
Da ilusão,
Dos segredos
Da alienação
Vivendo sem medo
Mas não adiantou
Perdi tudo
Novamente
Porque na verdade
Eu não tinha
Nada eu tinha...
Nada além de uma tentativa:
Ilusão...

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