segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Momento...


Estou aqui pensando
Sentindo
Imaginando
Quanta alegria
Quantas vitórias
Quantos momentos de pura magia
Já vivi

Quantos sorrisos já doei
Quantas lágrimas compartilhei
Momentos de muito aprendizado
Bagagem vasta para fazer valer

Não se pode pular etapas
Sem antes vivenciar a arte do sofrer
Por teimosia, impaciência
Pura falta de experiência
Para então vencer

E o tempo passa...
Olha-se lá atrás e pergunta-se
POR QUE?
Tinha que ser?
Destino?
É preparar e aprender
E agora praticar
Com as virtudes adquiridas
Na prudência do ser que amadurece
Que é o que que se sente
E sente o que se é

Superando facilmente obstáculos
Antes tão difíceis
Que agora fazem parte da mente
Em lembranças que se chegam
E se vão
Isso para sempre nos alertar
A não errar mais
Sofrendo tanto em vão

Viajo em imaginação
Tentando superar a saudade
Encontrando o que busco
Numa realidade que dói
Que machuca, que pressiona
A superar tanta ilusão
Parando de esperar
Parando de percorrer
Caminhos que levam à depressão

Queria mesmo encontrar
Queria muito encontrar
E acomodar o meu coração
Tão sentido, tão deprimido
Buscando constantemente o abrigo
Querendo descansar num peito amigo
Fugindo da solidão

Ah, quanta paixão
Em mim guardada
Querendo encontrar
A pessoa amada
E se entregar com toda força
Com toda a confiança
E ternura
Lenta mas intensamente
Saborendo cada segundo
Cada momento sem medo
Sem conflito
Sem pressa
Sem martírio
Totalemente satisfeito
Tranquilo...
E sorrindo para agradecer
Por ter encontrado enfim
O seu tão esperado bem-querer

Bem-querer apareça logo
Não é tempo ainda de me dizer?
De querer assumir a força
De tanto desejar viver
O que pode estar além dos conflitos
Do rotineiro momento
De cruzar por vidas sem entrega
Sem conversas
Sem realmente ser?
Agora, não sei
Conto dias, conto noites
Na expectativa louca
De serenar meu íntimo
Pacificando o que eu sinto
Quando estou em tantos lugares
Buscando aquilo que não consigo
Ainda alcançar

Quantos momentos lindos, divertidos
Quanta esperança nascendo
Em cada sentinela de tempo
Esperando, pensando, sentindo
O que será que preciso?
Para conseguir em paz viver?

Sem culpa, sem medo, sem querer fugir
Pra longe daquilo que não consigo controlar
Daquilo que não consigo dominar
Pulsando dentro do meu todo
A todo momento
Desesperado
Querendo ansiosamente
Toda esta batalha comigo mesma
Vencer
.
.
.

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