terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vila do Forró



Numa vila do forró
Começamos a dançar por um acaso
Eu acertava quase todos os passos
Que você com paciência me ensinava 

Você me girava e eu tonta sorria
Vá devagar, às vezes eu dizia
Que enorme prazer eu provei
Pois finalmente alguém como você encontrei

Não sei se ainda se lembra
Mas uma hora quase caí
Você rápido me segurou, eu sorri
Voltamos a dançar e eu juro que esqueci
Todos os problemas pois de corpo e alma eu estava ali
Entregue a você

Também não posso deixar de comentar
Do reencontro num alojamento do exército
Eu nem imaginava, meu coração estava perplexo
Por mais uma vez te encontrar
Vi você fardado e meu coração disparou
Que homem lindo, a farda realmente combinou

Momentos depois, após o jantar
Novamente pude te encontrar
No pátio daquele lugar que se tornou mágico
Onde sob o luar conversamos pra valer
E eu falava daquele homem do forró
Que eu queria de novo ver
E você ria só dizendo que ali não poderia ser
Porque a etiqueta de um sarjento precisava manter

Naquele momento me falou de você
De sonhos, desejos e do futuro que deseja viver
Falou de família, trabalho, experiências e loucuras
De cursos e missões numa selva de aventura
Ai, como gostei de você

Foi ali que me encantei

Querendo contigo amanhecer
Sob a mesma lua que me viu te conhecer
Vivendo intensamente um sentimento
Que certamente poderia aí dentro nascer

Guarde esta mensagem
De carinho e bem-querer
São lembranças simples mas profundas
De uma viagem que pude fazer
Dentro do meu coração
Viverão sempre lembranças lindas de você



Julho/2007

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